10/06/2008

Hoje apetece-me...
festejar,

O Dia de Portugal, de Camões e das comunidades Portuguesas.

Com a proclamação da República, foi adoptada a Bandeira Nacional Portuguesa verde e vermelha, em substituição da azul e branca.
Além daquelas duas cores – verde-escuro e vermelho-claro – a Bandeira Portuguesa tem ao centro o escudo de Portugal sobre a esfera armilar – em amarelo – que representa as nossas descobertas marítimas, através de todo o globo terrestre. O Escudo – em vermelho e branco – contém ao centro as cinco quinas – em azul – que representam os cinco reis mouros vencidos em Ourique por D. Afonso Henriques. Os cinco pontos brancos que se vêem em cada quina representam as cinco chagas de Jesus Cristo. Os sete castelos – em amarelo – sobre a parte vermelha do escudo, simbolizam os sete castelos (Albufeira, Aljezur, Cacela, Castro Marim, Estombar, Paderne e Sagres) tomados aos mouros por D. Afonso III.

Porque apesar de tudo, continuo a ter orgulho em ser Português!

4 comentários:

Mota disse...

Subcrevo...

"apesar de tudo"...

Anónimo disse...

"Assim, no entender da Comissão, o branco representa uma bela cor fraternal, em que todas as outras se fundem, cor de singeleza, de harmonia e de paz e sob ela, salpicada pelas quinas (...) se ferem as primeiras rijas batalhas pela lusa nacionalidade (...). Depois é a mesma cor branca que, avivada de entusiasmo e de fé pela cruz vermelha de Cristo, assinala o ciclo épico das nossas descobertas marítimas.

O vermelho, defendeu a Comissão, nela deve figurar como uma das cores fundamentais por ser a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (...).

Em relação ao verde, cor da esperança, dificilmente a Comissão conseguiu justificar a sua inclusão na Bandeira. Na verdade, trata-se de uma cor que não tinha tradição histórica, tendo sido rebuscada uma explicação para ela na preparação e consagração da Revolta de 31 de Janeiro de 1891, a partir da qual o verde terá surgido no momento decisivo em que, sob a inflamada reverberação da bandeira revolucionária, o povo português fez chispar o relâmpago redentor da alvorada.

Uma vez definidas as cores, a Comissão preocupou-se em determinar quais os emblemas mais representativos da Nação para figurarem na Bandeira.
Relativamente à esfera armilar, que já fora adoptada como emblema pessoal de D. Manuel I, estando desde então sempre presente na emblemática nacional, ela consagra a epopeia marítima portuguesa (...) feito culminante, essencial da nossa vida colectiva."

in: http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Defesa/simbolos/bandeira/

Como vês, não fui, nem sou o único a preferir outras cores na nossa bandeira. Não deixo contudo de gostar da nossa e de ser nacionalista. Recordo-te, como aliás diz no texto, que na actual bandeira, nem tudo é novo, como a esfera armilar e o escudo que já foram utilizados na bandeira de D. João VI, em 1816, com a excepção de ter uma coroa em cima. Como disse na altura, e torno a dizer, preferia que as cores da nossa bandeira fossem as originais, azul e branco, porque quer queiras quer não, o país nasceu em 1143 (quem não sabe esta data não é bom português, e as cores adoptadas na altura deveriam ser as cores utilizadas hoje, obviamente com brasão e esfera armilar republicanas.

Abraço.

Anónimo disse...

NOT! Continuo a dizer que o azul tem sempre uma conotação com a monarquia (essa comissão foi a que decidiu a bandeira? sozinha?). Há aí muita gente sem cabelo que fala muito em 1143 e de português não tem nada. Digo isto porque no outro dia descobri um... fdp (n csg suavizar isto) no meu msn da frente nacional. Não esqueçamos que uma bandeira, de importância fulcral para um país, não deixa de ser uma bandeira e será difícil ter a história toda de um país. Senão, no caso da nossa, tinha que ter referências a povos como o judeu, celtiberos, romanos, indígenas, orientais e os camelos daqueles reinos todos espanhóis, entre outros :P. Abraço e viva o nosso país.

Anónimo disse...

Esquece, já vi o url. Tinha-me escapado.