Hoje apetece-me...
divulgar e apelar,
Inicia-se amanhã mais uma Festa das Latas e Imposição de Insígnias.
Ás 0h do dia de amanhã, na Porta Férrea, surgirão os primeiros dedilhares das guitarras, que farão ecoar pelos céus de Coimbra as notas de mais uma Serenata ao Caloiro. As melodias compostas da Canção de Coimbra, irão romper as capas, ferindo levemente, aqueles que a escutam. Cantar Coimbra, amores e desamores, alegrias e dores, faz a voz do fadista rasgar as guitarras e atingir de uma forma única o coração mais forte.
A Canção de Coimbra, não basta ouvi-la é preciso senti-la, por isso o silêncio é fundamental! Este é o primeiro apelo que vos deixo.
Ao longo de 7 dias(de 25 a 31 de Outubro) a festa continua, pela primeira vez na Praça da Canção, concertos, convívio e festa é o que se pede. Mas fica o meu segundo apelo; MODERAÇÃO! Há muito mais do que uma semana de festa.
Na terça-feira(dia 30) é dia de cortejo. Uns colocam insígnias, os caloiros de preferência "enlatados"(começa na 2ª metade do séc XIX, os estudantes de Direito e Teologia, como acabavam as aulas mais cedo, resolviam ir chatear os outros colegas), como diz a tradição, apresentam-se à cidade que os acolhe e com tudo o espírito da irreverência Coimbrã, irão manifestar-se contra aquilo que os assombra(pintar a cara é proibido).
Aos que levam o nabo, fica um terceiro apelo. Tradição não é roubar o nabo mas sim comprá-lo. Esta prática começa numa altura em que as vendedoras do mercado foram penalizadas com mais um taxa autorizativa de venda dos seus produtos. Os estudantes de forma solidária resolveram todos comprar os produtos ali existentes, de forma a ajudar as vendedoras. Depois é seguir até ao Mondego, baptizar o caloiro e saber viver Coimbra e a vida Académica.
Desculpem mas ainda vem um quarto aviso. A vida Académica não são copos e grandes borgas até de manhã. Para viver Coimbra e a Academia, é quase obrigatório passar-se pela AAC, conhecer os grupos da Academia, vivê-los, senti-los e no fim levá-los no coração para o resto da vida.
P.S.: Tive a honra e o privilégio de nos últimos dois anos estar na organização da Latada. Foi uma batalha dura mas de grande orgulho. Agora quero de uma forma muito sincera, desejar a aqueles, que a mim e aos outros, nos sucedem, os votos de muitas felicidades. Que tudo vos corra bem e que no fim sintam a emoção, que eu senti, a emoção que ainda hoje sinto! Este é o meu último apelo.
divulgar e apelar,
Inicia-se amanhã mais uma Festa das Latas e Imposição de Insígnias.
Ás 0h do dia de amanhã, na Porta Férrea, surgirão os primeiros dedilhares das guitarras, que farão ecoar pelos céus de Coimbra as notas de mais uma Serenata ao Caloiro. As melodias compostas da Canção de Coimbra, irão romper as capas, ferindo levemente, aqueles que a escutam. Cantar Coimbra, amores e desamores, alegrias e dores, faz a voz do fadista rasgar as guitarras e atingir de uma forma única o coração mais forte.
A Canção de Coimbra, não basta ouvi-la é preciso senti-la, por isso o silêncio é fundamental! Este é o primeiro apelo que vos deixo.
Ao longo de 7 dias(de 25 a 31 de Outubro) a festa continua, pela primeira vez na Praça da Canção, concertos, convívio e festa é o que se pede. Mas fica o meu segundo apelo; MODERAÇÃO! Há muito mais do que uma semana de festa.
Na terça-feira(dia 30) é dia de cortejo. Uns colocam insígnias, os caloiros de preferência "enlatados"(começa na 2ª metade do séc XIX, os estudantes de Direito e Teologia, como acabavam as aulas mais cedo, resolviam ir chatear os outros colegas), como diz a tradição, apresentam-se à cidade que os acolhe e com tudo o espírito da irreverência Coimbrã, irão manifestar-se contra aquilo que os assombra(pintar a cara é proibido).
Aos que levam o nabo, fica um terceiro apelo. Tradição não é roubar o nabo mas sim comprá-lo. Esta prática começa numa altura em que as vendedoras do mercado foram penalizadas com mais um taxa autorizativa de venda dos seus produtos. Os estudantes de forma solidária resolveram todos comprar os produtos ali existentes, de forma a ajudar as vendedoras. Depois é seguir até ao Mondego, baptizar o caloiro e saber viver Coimbra e a vida Académica.
Desculpem mas ainda vem um quarto aviso. A vida Académica não são copos e grandes borgas até de manhã. Para viver Coimbra e a Academia, é quase obrigatório passar-se pela AAC, conhecer os grupos da Academia, vivê-los, senti-los e no fim levá-los no coração para o resto da vida.
P.S.: Tive a honra e o privilégio de nos últimos dois anos estar na organização da Latada. Foi uma batalha dura mas de grande orgulho. Agora quero de uma forma muito sincera, desejar a aqueles, que a mim e aos outros, nos sucedem, os votos de muitas felicidades. Que tudo vos corra bem e que no fim sintam a emoção, que eu senti, a emoção que ainda hoje sinto! Este é o meu último apelo.
4 comentários:
E que grandes latadas tivemos Seki, momentos únicos que jamais irei esquecer. Obrigada por tudo e boa sorte nesta nova etapa da tua vida.
Beijinhos reagentes
Maria José
Meu Caro,
Fica aqui evidente a tua paixão, a AAC...
dizem que um escritor é aquele que consegue passar ao leitor aquilo que realmente sente quando escreve...sinti um arrepio na espinha pelo modo como li estas linhas, senti a tua paixão e a tua tristeza...
Muito me engano ou apesar da chatice, do trabalho das noites sem dormir, voltavas a fazer outra...:)
Grande Abraço
Ps: barraca do wisky...
Ps1: tive q eleminar porque me apercebi de um erroa
Caro Amigo, estas linhas que acabo de ler fizeram com que voltasse ás minhas muitas latadas(bem regadas e em boa companhia). Estás um verdadeiro poeta da alma coimbrã. abraço RR.
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