Hoje apetece-me...
Dar os parabéns a tudos os que fazem o Desporto da AAC
muito em especial aos vencedores dos Prémios Salgado Zenha.

Distinguidos os melhores do desporto da AAC A “família” academista reuniu-se ontem para distinguir os melhores do ano e a família Rebelo teve direito a prémio em duplicadoQuando se fala sobre uma gala de entrega de prémios de uma determinada colectividade é muitas vezes utilizada a designação de “família”, reportando-se ao conjunto de atletas, sócios, dirigentes e outras pessoas que vivem o dia-a-dia desse clube. Ontem, mais do que nunca, a expressão teve toda a razão de ser. Se os prémios Salgado Zenha se destinam a distinguir a “família” academista então nada melhor do que ter uma verdadeira família entre os premiados.Carmo e Pedro Rebelo são um casal que tem dedicado grande parte da sua vida ao desporto da Académica. Foi exactamente na categoria “Dedicação” que ela foi distinguida, enquanto o marido viu reconhecido o seu mérito como “Treinador”.Pedro Saraiva, pró-reitor da Universidade de Coimbra, presidiu ao júri, função geralmente exercida pelo reitor, que ontem não pôde estar presente por se encontrar na tomada de posse dos órgãos directivos da Faculdade de Direito mas que não faltou à gala que se realizou à noite no Pólo II. Paulo Fernandes, presidente da Direcção-Geral da AAC, Bruno Sacadura (Conselho Desportivo), César Pegado, José Lebreiro, Tiago Almeida (Jornal de Santa Cruz), António Alves (As Beiras) e Jorge Sales (Diário de Coimbra) foram os restantes elementos que procederam à escolha dos premiados entre os nomes propostos pelas diversas secções da Académica.Criados em 1997, os Prémios Salgado Zenha tiveram este ano a ausência do Prémio Conselho Desportivo. Esta distinção, que não é sujeita a apreciação do júri, só começou a ser entregue em 1998, pelo que este é o segundo ano em que não é atribuída.O Basquetebol acabou por ser a modalidade que teve mais premiados, pois além do casal Carmo e Pedro Rebelo, também Carlos Portugal foi o escolhido para o prémio “Prestígio”. Na mesma linha de distinções para figuras que já fazem parte do património da Briosa, o prémio “Carreira” foi atribuído a Horácio Poiares, nome que se confunde com a vivência do Andebol na AAC.Passando aos “actores” propriamente ditos do desporto académico, a judoca Ana Patrício Vicente foi considerada “Atleta” do ano, José Batista de Almeida, que há vários anos vem integrando as equipas jovens de rugby, recebeu o prémio “Atleta de Formação” e a escolha da “Equipa” recaiu sobre a Sénior Universitária Futsal, que se sagrou campeã nacional universitária.Ginástica bisouO Ténis viu o seu presidente (e também atleta) João Nuno Soares ser votado como o melhor “Dirigente” e a Junta de Freguesia de Santa Clara recebeu o prémio “Entidade”.Digno de realce foi o facto de, apesar de já ter recebido o prémio no ano passado, a Ginástica voltar a ser escolhida na alínea “Secção”. A brilhante realização em Coimbra dos Campeonatos do Mundo de Ginástica Acrobática e da Competição Internacional por Grupos de Idade foi um factor determinante para o júri.O trabalho realizado por todos os outros nomeados das mais diversas modalidades foi também muito apreciado, e neste particular houve algumas que mereceram uma atenção especial. O atletismo, a patinagem, o voleibol, as lutas amadoras estiveram bem perto de integrarem o lote dos premiados mas o ecletismo da Académica faz com que seja impossível, somente com 10 prémios, distinguir a todos. E neste particular até pode ser injusto deixar de fora a Secção de Desportos Náuticos no ano em que comemora os 25 anos. Mas enquanto eles nomearam elementos de outras secções, não se nomearam a si mesmos enquanto Secção, nem ninguém os nomeou…
In-Diário de Coimbra