16/09/2008

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Promover a "Igualdade e Modernidade"

A Juventude Socialista, vai apresentar ao Governo uma série de propostas por forma a promover a "Igualdade e Modernidade"(seja lá o que isto quer dizer).
Depois de ler o texto, apraz-me fazer alguns comentários:

"Na área do ensino superior, a Juventude Socialista vai propor...uma adaptação do programa europeu de mobilidade "Erasmus", entre estudantes do Ensino Superior, mas no território nacional". Saberá a JS, que esta mobilidade está prevista em Bolonha, que tão mal o seu Governo quis à força implementar. Porque não o defendeu nessa altura, fazendo o Governo repensar a forma como Bolonha estava a ser introduzida em Portugal . Vêm agora, armados em paladinos, quando foram várias as academias do País a alertar esta mesma situação.

"Nos transportes, defende a criação de descontos...para estudantes do Ensino Superior...no Comboio e no Metro, com especial incidência de sexta a segunda-feira." Bem, comentários pra quê? A não ser os deles que têm exames ao Domingo, só pode querer a JS promover as saídas à noite.

"...a criação do "Dia da Educação Sexual" para os 2º e 3º ciclo do ensino básico e para o ensino secundário." Fica-se esta dita "Juventude", por um dia. Num dia quer abordar com os jovens os problemas das doenças sexualmente transmissíveis, planeamento familiar, respeito pelo outro. Não entendo como é que é possível, nos dias que correm, ser uma juventude a fazer deste um assunto tabu. Numa altura em que a informação chega cada vez mais cedo aos jovens e que estes mais depressa se deparam com novas situações, também os alertas deviam ser dados de uma forma mais eficaz e constante.

"A JS propõe ainda a criação de um projecto-piloto de empréstimos de manuais escolares tornando-os gratuitos para as famílias." Sabe por acaso a JS a diferença entre empréstimo e gratuito? Um empréstimo mais cedo ou mais tarde alguém vai ter de o pagar...

"...defendem o reforço das disponibilidades financeiras para os Estágios Profissionais de modo a serem possíveis mais 5000 estágios profissionais no próximo ano..." Não me parece mal, se estes não se viessem a traduzir em mais 5000 inscritos não centros de emprego passado um ano. Os jovens precisam de garantias numa altura em que querem iniciar a sua vida. Principalmente para poderem pagar os empréstimos defendidos pela JS.

Sinceramente não percebo qual o propósito destas medidas agora apresentadas pela Juventude Socialista. Nada de novo trazem, trazendo mesmo um retrocesso em algumas áreas que se deviam querer bem mais exploradas e discutidas entre os jovens.

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